Gatos têm suas próprias opiniões. Geralmente eles são legais e amigos, mas de vez em quando querem ficar sozinhos ou fazer outras coisas que não as que os outros querem que eles façam, exatamente como eu ou você.
Meus gatos são famosos pelas caras de amor que fazem quando tiram fotos abraçadinhos comigo. Geralmente ficam felizes com as sessões de foto (principalmente o Tiggy), a alegria é totalmente espontânea. Se tem uma coisa que você nunca conseguirá é fazer um gato demonstrar algo que ele não esteja sentindo ou não demonstrar exatamente o que ele está sentindo.
Eu não acredito na irracionalidade animal, quem convive com eles sabe que raciocinam mais do que muita gente que a gente conhece. O que acontece é que os animais são muito mais emoção do que razão, quase como uma criança de dois anos. São um potinho de sentimentos e agem de acordo com eles, na maioria das vezes (com raríssimas exceções, e o Gatão era uma delas). Muitas pessoas, infelizmente, agem exatamente assim e se transformam em seres irracionais, sendo levadas por seus impulsos, acreditando na sentença destrutiva “siga o seu coração” (não faça isso, por favor! Siga a sua cabeça e guie o seu coração).
Hoje tentei tirar fotos com os meus gatinhos, como já fiz diversas vezes. Era o meu aniversário e achei que seria bacana uma sessão de fotos com meus filhotes e aquelas carinhas de amor que só eles sabem fazer. Mas eles queriam brincar. E não era brincar de tirar foto, queriam perseguir fiozinho, atacar ratinhos de brinquedo e correr atrás do outro. Ricota queria muito morder meu vestido, também. Não estavam com a menor vontade de ser fofinhos.
A expressão de extrema felicidade no rostinho deles não poderia ser mais clara. Você consegue claramente captar o que estavam pensando naquele momento. “Socorro” e “me larga, mamãe” poderiam estampar as legendas. Como boa Felícia, publico as fotos mesmo assim.
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